estória §35


Escrever. Era isso que queria. Mas não sabia o quê. Então alguém disse: escreve para mim. Acho que é um bom motivo para escrever. Pensar numa pessoa e escrever o que no fundo ela nos diz. O que ela nos faz lembrar. Sentir. Viver. Todas as pessoas têm esse efeito em cada um de nós. Umas deixam-nos alegres, com uma sensação boa, com um sorriso quando pensamos qe vamos tar com ela. Fazem-nos bem à alma e ao ego. Já outras têm o efieto oposto. E não as podemos ver nem pintadas, como se costuma dizer. Também há outras que pronto, não têm muito efeito em nós, às vezes não percebemos se nos fazem bem ou não. Se são importantes ou não.

«Escreve para mim». Este alguém é sem dúvida uma daquelas pessoas importantes. Que nos dão uma sensação boa. Que nos fazem bem à alma e ao ego. É espeical para mim. Querida. A melhor amiga. Aquela com quem posso contar. Com quem já passei muito tempo. E com quem espero passar muito mais. É certo como tudo, como com todas as pessoas, não temos que concordar com tudo, não temos que gostar das mesmas coisas. Mas é bom sermos diferentes e no entanto compreendermo-nos. Passarmos por coisas parecidas. E estarmos lá uma para a outra. Isso é que é importante. Saber que temos lá um ombro amigo. Que nos diz coisas que por vezes sabemos, mas não sabemos. Mas também é fundamental nos momentos de brincadeira. Aquelas noitas fantásticas. Aquelas conversas nossas. As nossas coisas.
É bom termos pessoas assim na nossa vida. Torna-se tudo mais fácil. Os dias correm melhores. E nem quero imgainar como seria se não pudesse ter assim pessoas na minha vida.

estória §34


O que é pior, novas feridas que são horrivelmente dolorosas ou velhas feridas que deviam ter sarado anos atrás mas nunca o fizeram? Talvez as velhas feridas nos ensinem algo. Elas lembram-nos onde estivemos e o que superámos. Ensinam-nos lições sobre o que evitar no futuro. É como gostamos de pensar. Mas não é o que acontece? Algumas coisas nós apenas temos que aprender de novo, e de novo, e de novo... 
*Anatomia de Grey

Também não sei o que é pior. Ferirmo-nos novamente ou suportarmos as que já tinhamos. Essas que nos ensinaram alguma coisa. Que nos lembrar algo bom ou menos bom. Porque as feridas podem fazer lembrar alguma coisa boa. No momento até pode ter sido mau. Mas depois ficam as coisas boas que isso trouxe. Sim, primeiro podemos ter de sofrer. Mas o tempo passa e aprendemos apenas a relembrar aquilo que nos deixa com um sorriso na cara, que nos deixa com um ar parvo. Há feridas boas. Mas depois também às menos boas. Aquelas que nos custam quando nos lembramos delas. No fim, aprendemos algo com elas. Podemos é não aprender para toda a vida. E aí já se sabe. Lá temos nós que aprender de novo. Lá vêm feridas novas. Lá vamos nós se calhar sofrer. Depois passa o tempo. Isto transforma-se numa velha ferida. E tornamos a lembrar algo. Mais um conselho para o futuro. Onde no entanto podemos cometer exactamente o mesmo erro. A mesma ferida vai aparecer.
Algumas coisas nós apenas temos que aprender de novo, e de novo, e de novo...

estória §33


Para se ser feliz, nada melhor do que trocar preocupações por ocupações. 
*Masteeline


Preocupações só nos dão cabo da cabeça. Não nos deixam ir. Seguir caminho. Parece que ficamos sempre presos àquilo. Parece que aquilo não desgruda de nós. Não sai. Ou então apenas adormece. E acorda sem darmos conta ou querermos. E perdemos o nosso precioso tempo a matutar naquilo! Perde-se bastante tempo nas preocupações. Se juntássems esses minutos, horas todas.. Ui! Quase que dava uma vida! Vá, de uma forma exagerada. Não levando isto à letra. Mas gasta-se muito tempo nestas coisas que teimam em chatear. Que nos dão dores de cabeça. Noites mal dormidas. Horas a olhar para o dia de ontem a tentar arranjar solução. Mas a solução está em arranjar alguma coisa para fazer. Ocupar o tempo com algo que gostemos. Com que nos sintamos bem. Que nos faça passar um bom bocado. Que nos ponha bem-dispostos. Que nos ocupe a cabeça. E também a alma. Que pareça que somos daquelas pessoas muitas ocupadas. Mas ocuadas com coisas que queiramos. E que nos ocupem no verdadeiro sentido da palavra. Que ocupem o lugar das preocupações. Que consigam mesmo efectuar essa árdua tarefa de substituir o lugar de algo. É sempre díficil Mas consegue-se. Com o tempo trocam-se preocupações por ocupações.
Troca-se uma coisa por outra. Uma pessoa por outra melhor. Quando assim tem que ser.