O intervalo ainda não acabou. Foi o que disse há tempo. Estava tudo noutras mãos que não as minhas. E continua tudo a estar nessa outras mãos. E eu continuo quieta. Continuo sentada em frente à gaveta. Apenas a fechei um bocado. As coisas mudaram levemente. Demoraram um mês, é certo, mas a coisa está agora com outro aspecto, continuando contudo muito parecida ao que estava. Mas com esta minúscula mudança eu resolvi deixar apenas uma frechinha da gaveta aberta. E aumentei o tempo do intervalo. Vou deixar as coisas assim por um tempo que espero não seja muito demorado. Um mês é muito tempo mesmo. E depois pode acabar por ser tempo perdido. Por isso peço(-te) que não tenha que esperar mais um mês. Não me faz bem. Eu não sou assim tão forte. E depois? Depois custa muito mais andar com as coisas para a frente. Custa muito mais arrumar tudo, pôr um ponto final e fechar a gaveta. Ter de tomar essa decisão por mim (e por ti). Custa porque eu não quero ter de fazer isso. Eu quero que as coisas sigam outro caminho. Quero fechar aquela gaveta sem ter de pôr as (tuas) coisas lá dentro. Quero continuar com elas no meu dia-a-dia.
Por isso o intervalo aumentou. Eu continuo sentada à espera. E as coisas continuam noutras mãos.
Por isso o intervalo aumentou. Eu continuo sentada à espera. E as coisas continuam noutras mãos.
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