Os anos passam por duas
pessoas. São tantos anos, tantos momentos, tantos sorrisos, tantas conversas,
tantos silêncios, tanta coisa que a vida nos trouxe, tanto que a tua vida me
trouxe e tanto que a minha vida te trouxe. E chega a um momento que parece que
estamos sempre a dizer o mesmo, a lembrar as coisas vezes e vezes sem conta,
mas não cansa. Não cansa quando se gosta. Não cansa quando sabes que é uma
daquelas pessoas que podes contar para o resto da vida e se mais vida houve
para além desta, saberias que poderias contar com essa pessoa à mesma. Porque
não importa mais nada, não importa como essa pessoa é, não importa os defeitos
e as qualidades, não importa os gostos, não importa onde vive. O que é
importante é que se que gosta simplesmente. Ama-se. Atrevo-me a dizer que são
essas pessoas – os amigos - que se poderá amar mais na vida, porque somos nós
que os escolhemos. A vida, o destino, algo do género, tem o poder de colocar
essas pessoas no nosso caminho, para que a gente tropece nelas e repare nelas.
Mas depois, depois somos nós que decidimos o resto: ficar ou não com elas.
Somos nós que os escolhemos manter ao nosso lado.
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