Porque a vida, a nossa vida, é tanta coisa. Não se resume só a isto
ou aquilo. É repleta. De coisas boas, de coisas menos boas, de coisas más e de
coisas ruins (as quais dispensávamos). Mas ela é cheia de tudo! Não importa o
que são, quem são, como são, que classificação lhes atribuímos num momento. O
que importa é que é. E, por vezes, estamos tão focados em algo, com a cabeça e
o coração sempre a apontar na mesma direcção que ficamos cegos e não vemos o
resto. Não vemos, nem de perto, tudo o que está à nossa volta e que pertence
também à nossa vida. Acontece isto muitas vezes. É como se tivéssemos
“mergulhado” a cabeça na areia, tal como a avestruz. E isso, impede-nos de
vermos as outras coisas, sejam elas boas, menos boas, más ou ruins. Se
experimentarmos tirar a cabeça da areia e olhar ao nosso redor, vamos ficar bem
melhores. Quer dizer, não vai desaparecer o que nos mantinha tão focados. O
buraco onde tínhamos a cabeça não desaparece assim do nada. Mas, vai sendo
tapado com a ajuda do vento que leva a areia ao redor para lá. As outras coisas
(boas, menos boas, más e ruins) que estão à nossa volta, e as quais não víamos,
vão ajudar a desvanecer a tal coisas que nos prendia o pensamento e a emoção.
Vamos desanuviar a cabeça. Vamos saber ter uma postura diferente. E vamos saber
aproveitar muito mais da vida, da nossa vida.
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