Já prometi a mim própria, uma mão cheia de vezes, que não tornaria a
falar contigo até seres tu a vir falar comigo. Já quebrei essa promessa uma mão
cheia de vezes. Nunca consigo levar isso avante. Seja contigo ou com outra
pessoa por quem tenha algum interesse. [Sou uma fraca nesse aspeto.] Tu
atormentas-me. Fazes ser quem eu não sou. Irritas-me. Fazes-me sentir confusa.
Em baixo. Um tormento mesmo. E então aí eu prometo que não vou falar mais contigo.
Até que passado 1 dia, já estou a pensar no que te posso perguntar e querer
saber para meter conversa contigo. E quebra-se a promessa. E isto acontece
vezes sem conta. Porquê? Porque eu gosto de insistir no que parece não ter
solução. Não ter caminho. Porque eu quero falar contigo, conversar, saber
coisas de ti. Porquê este interesse? Não sei ao certo. Mas sinto que cada vez
está a ficar maior. Apesar de andarmos sempre às turras. De não concordarmos
com quase nada do que o outro diz. De já me ter sentido muitas vezes em baixo
com coisas que dizes. Porquê que tem que ser assim? Não sei. Mas eu quero A e
tu B. Eu também quero B [cada vez quero mais], mas primeiro quero o A. Quero as
coisas do modo “correto”. Sou tradicional. Já te o disse. Mas estás diferente e
eu não percebo. Uma coisa é certa: tu mexes comigo. Porquê e de que maneira? Eu
não sei.
Estórias da Carochinha
estória§173
Será que te lembras de mim? Que nesta semana que passou,
eu andei pela tua cabeça? Nem que fosse só por um momento. Tu passaste pela
minha. Praticamente todos os dias para não dizer que foram todos os dias.
Lembrei-me de ti, da nossa conversa, que li e reli. Não sei. Não sei o que
sentir, o que pensar ou o que fazer. Queria que as coisas tivessem começado de
outra maneira. Uma parte de mim quer acreditar piamente que dizes a verdade.
Outra parte está magoada e irritada e não acredita em nada do que possas dizer
para a outra parte de mim prevalecer. Dizes que não tenho interesse. E não
tenho um interesse genuíno, de ser daqueles interesses à primeira vista, uma
vez que eu sei quais foram as intenções iniciais e não querer isso. Quero mais
e tu agora também dizes que queres mais. Mas eu não consigo acreditar nisso.
Contudo balanço. E como balanço, queria apenas que as coisas tivessem sido
diferentes. Porque se fossem diferentes, conseguiria se calhar que o interesse
se tornasse mais vincado. Assim, eu não esqueço como as coisas foram. Não
consigo. Não consigo dar uma segunda oportunidade. Porque o meu todo não está
de acordo com isso. É uma luta interior. 'E se tivesse resultado?', é o que
argumenta uma parte. 'E como ele já me deitou abaixo?', responde a outra. Já
tivemos muitos momentos maus para algo que nem chegou a começar. Se fosse para
ser, não teria de haver mais bons que maus? ... Quem me dera que tivesse sido
diferente. Quem me dera.
deixa-me-feliz#14
. O sol a
brilhar quando a chuva dá tréguas
. Ouvir as
músicas que adoramos no momento na rádio a caminho de casa
. Ouvir as
vozes de alegria deles ao fazer certas atividades
. Ter bons
momentos de distração no longo dia de trabalho
deixa-me-feliz#13
.
Ter colegas que se lembram de mim na minha ausência e que expressão carinho e a falta que faço
.
Quando me dá a travadinha para tirar tudo do quarto, deitar mais de metade fora
e arrumar o que ficou – gostar de o ter feito e do resultado final
.
Ao fazer a limpeza/arrumação do quarto, relembrar bons momentos de faculdade e
ficar nostálgica com uma enorme vontade de poder voltar lá
.
Pensar que realmente conheci pessoas fantástica na faculdade e que algumas
ficarão para a vida
estória§172
What if
once upon a time there were no stars in the sky at all… What if they [stars]
aren’t what we think at all? What if
they come from our wings as we turn into angels? Destiny calls to each of us.
We are all connected, all part of a great and moving plan. Look closely, for
even time and distance are not what they appear to be. We are all
connected. Everybody carries a miracle
inside, and that purpose is promised to one person and one person alone.
(...)
There’s
this great dance and we all have our part…
Then we rise up into the sky to become stars.
(...)
What if we
are all unique and what if the universe loves us all equally and it bends over
backwards to help us all and we are just lucky enough once in a while to see
it? Nothing has been without purpose.
Nothing. What if we are a part of a greater pattern that we are
incapable of knowing? What if when we
are done with our purpose we get to rise up and be with those we love? What if we get to become stars?
[Winter’s Tale]
estória§171
Nunca se sabe. É verdade. [Tens
razão.] Nunca se sabe o que pode acontecer amanhã. Podemos sair de casa e, ao
atravessar a rua, um carro vir contra nós e morrermos. Podemos sair de casa e,
ao virar da esquina, esbarrar contra alguém que nos tira o ar. Podemos sair de
casa e alguém nos assaltar. Podemos sair de casa e, ao estarmos parados no
trânsito, alguém do carro ao lado nos sorrir. Podemos sair de casa e
acontecer-nos tudo e mais alguma coisa. [E, assim, um dia, posso sair de casa
porque tive um convite teu. E quem sabe o que virá daí.] Mas também sei, por
experiência própria, que poucas vezes existem segundas oportunidades. Que há
momentos para certas coisas existirem e que passado esse tempo já não resultam
mais. [Se fosse para acontecer outra vez, já teria acontecido algo.] Mas também
acredito [ou quero continuar a acreditar] que às vezes a vida troca-nos as
voltas e se há coisas que têm que existir, tudo sopra a favor delas e só percebemos
o porquê mais tarde. O que ganha no final? O nunca se sabe? O não existirem
segundas oportunidades? O que a vida nos pode trazer? [Irei ganhar-te?] O tempo
irá ajudar. Como em tudo. Para o bem ou para o mal. É esperar. [Espero uma
palavra tua.]
deixa-me-feliz#12
. confiarem em mim e no meu trabalho
. ter colegas fantásticos que são mais que
colegas
. os dias de sol
. ter dois dias de descanso
. quando vens falar comigo
. divertir-me à grande
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