[Apertas-me o coração.] Quando nos lembramos de algo bom que já lá
vai há um tempo atrás. Sabem como é a sensação? É mesmo essa. Relembrarmos um brinquedo
de que gostávamos, um peluche que era o mais querido de todos mesmo que fosse
já velho. Mas um dia deixamos de ter isso, sem percebermos como isso aconteceu
por mais voltas que damos à cabeça não é clara a altura em que isso desapareceu
da nossa vida. E fica a tal lembrança. Que simultaneamente nos faz sorrir e nos
frustra por já não o termos. E dá o tal aperto no coração.
[Tu és assim em mim. Serás sempre, tenho essa
sensação agora. Infelizmente.]
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