Há ilusão. Há sempre ilusão no início. E um género de promessas.
Promessas disto e daquilo. No começo de tudo, há esta duas coisas. Em que se
acredita e nos ajudam a seguir o caminho. Aos poucos apercebemo-nos que as
coisas não estão bem a ser o que nos disseram que iam ser. Estão a fugir um
bocadinho. E acabamos por desempenhar papéis que não deviam ser os nossos. Às vezes
até nem desgostamos dos novos papéis. Mas não era bem aquilo. Falta algo. Falta
algo do que nós somos mesmo. E tentamos pôr isso em tudo o que fazemos, em tudo
o que dizemos. Em tudo. Mas principalmente, independentemente dos papéis que
nos calham, tentamos fazer o melhor que conseguimos para que os outros nos reconheçam
e nos valorizem.
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