Mais um dia e acaba 2011. Um milésimo de segundo apenas. É o
suficiente para algo acabar. É o suficiente para algo novo ter lugar. Para se
(re)começar do zero. Quer dizer, pode-se (re)começar em qualquer altura, mas
nesta em específico todas as pessoas (re)começam mesmo que não queiram. Volta
tudo ao início. E novos dias se avizinham. Novos dias que vão voar como os
deste ano. Passou tudo tão rápido. Ainda está tão fresco na memória as coisas
que aconteceram há um ano atrás. As coisas que aconteceram no início de 2011.
Os sorrisos que haviam, o desejo de algo novo começar, a pressa da escolha do
estágio, a esperança que havia no coração. Ainda parece que foi ontem. Mas tudo
passou num abrir e fechar de olhos. Algumas lágrimas vieram, o desejo foi
mudado, a pressa cessou e deu lugar ao cansaço e a esperança fugiu do coração
por uns longos meses. A vida mudou neste ano. Mais trabalho, menos tempo com as
pessoas que gostamos. Pessoas novas entraram na nossa vida, umas já a contar,
outras de uma forma inesperada que vieram melhorar os dias. Vieram trazer um
bocadinho de esperança ao coração, mas este continua meio preso ao passado. Por
mais que chegue um novo ano, que haja um novo (re)começo, há coisas que ficam
para sempre em nós, “nódoas” que não saem por mais que se tente. Mas para
contrabalançar, há bons momentos que nos aquecem o coração e que também ficam
gravados em nós. E são esses que nos dão força para continuar de cada vez que
caímos ou encontramos uma dificuldade. É isso que fica no fim. O que aprendemos
dos erros e o que nos fez continuar. É o que fica para o novo ano. E é isso que
no fundo todos queremos. Porque toda a gente erra e todos nós precisamos de
algo do nosso lado.
Bom Ano 2012!
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