Passou uma semana. E ela conseguiu cumprir a promessa que fizera aos
outros, e que fizera sobretudo a ela mesma. Orgulhosa disso? Nem por isso.
Ainda não “acreditava” que isto seria o melhor para ela. Ainda queria tanto
falar com ele, estar com ele, resolver as coisas com ele. Mas a verdade é que
durante esta semana ele não lhe dissera nada, tal como ela esperara que
acontecesse. Ela própria dissera ‘Assim que eu deixar de falar, ele não vai
dizer mais nada..’. E assim foi. Pelo menos durante esta semana. No seu íntimo,
ela tinha mais uma esperança que ele pudesse dizer-lhe algo, que sentisse
“falta” e lhe falasse nem que fosse só um ‘olá!’. Mas depois, a outra metade de
si, sabia que isso nunca iria acontecer, sabia que nunca mais iriam falar. E
andava a convencer-se que isto era o melhor para si. Uma semana tinha passado e
ela continuava com dificuldades a “acreditar” nisso. Mas uma coisa é certa, ela
tinha conseguido cumprir a promessa. E tinha de continuar a cumprir. Um dia, sem
se aperceber, isto já não faria parte das “coisas importantes”, seria uma mera
recordação.
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