Existem momentos para tudo. De trabalho. De lazer. De amar. De cair. De
chorar. De sarar feridas. De levantar e erguer a cabeça. De amizade. De zangas.
De conhecer e descobrir. De confiar. De aceitar. De retribuir. De dar. E tantos
outros momentos. Cada coisa tem o seu momento para existir e se transformar em
algo mais ou algo menos. Porque é assim em tudo na vida. É assim que o Ser
Humano experiencia as coisas. E, quer este queira ou não, as coisas tornam-se a
repetir de alguma forma. Tornam a existir momentos de tudo outra vez. A vida é
feita disso. Momentos bons e menos bons. Dos que ele mais se deseja. E daqueles
que o destino acha que ele precisa. No fim, é sempre uma incógnita do que virá
de novo. Do que estará a caminho de cada um. Bom? Mau? Quem saberá? Mas um dia,
o Ser Humano olha para trás e percebe, ou tenta perceber, a razão de ter
acontecido determinado momento na sua vida. Faz tudo parte de cada um. Ele é
uma coletânea de momentos que abrangem uma escala imensa de sentimentos,
pensamentos, emoções, visões, sons, cheiros e sabores. Tudo isto dado ao acaso.
Ou então com toda a lógica e precisão dentro do acaso que parece ser. O que ele
pode pedir? Que a sorte esteja do seu lado e acreditar que virão sempre dias
melhores. Porque acreditar é tudo.
deixa-me-feliz#11
. fazer a Árvore de Natal
. ficar no escuro a ver a Árvore de
Natal iluminada
. luzes de Natal pela casa, pelas
ruas, por toda a cidade
estória§164
É em alturas como estas que nos perguntamos ‘O que andamos aqui a
fazer ao certo?’ ou ‘Será isto mesmo só uma passagem? A vida será algo tão
maior do que aquilo que realmente pensamos conhecer dela?’ ou ‘Se afinal isto
for somente uma passagem, uma pequena viagem antes de continuarmos para outro
planeta, poderia eu passar a fazer somente o que quero, o que me deixa feliz,
sem me importar com nenhuma consequência disso?’. São as coisas que me passam
pela cabeça nestas alturas. Parece tudo tão breve, às vezes tão sem importância
– dinheiro, ambições, preocupações, zangas, …. – fica tudo resumido a nada. Não
levamos nada daqui. Se calhar poderia deixar tudo e “partir” para um novo
caminho. Mas não é possível viver sem fazer nada que nos dê condições para
viver. Precisamos disso. Apesar de no fim, nada disso importar.
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